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Sobre Glauco Paiva

Artista, educador e tinker por natureza, aborda as questões ligadas ao uso das novas tecnologias e ao consumo. Trabalha no desenvolvimento de laboratórios colaborativos, realiza oficinas e workshops de arte tecnológica experimental e exploração tecnológica para adultos e crianças.​ Atualmente se dedica a desconstrução de objetos de baixa tecnologia, brinquedos chineses, sucata tecnológica e artigos de lojas de 1.99 na criação de suas traquitanas interativas. ​

Formação de professores Prefeitura Municipal de Santo André

Após um mês intenso de atividades começo a blogar algumas experiências bem legais que rolaram  e vou dividir por aqui.

Esta atividade rolou na Emeif Cidade de Takasaki e contou com a participação dos professores e crianças, a ideia é mostrar como funcionam circuitos simples para desenvolver projetos com os alunos integrando várias disciplinas.

Fotos – Lia Mara Milanelli

Oficina “Isso pode ser aquilo”

Neste final de semana rolou uma oficina no Sesc Pompéia de ressignificação de objetos do cotidiano, nesta oficina ofereço um pequeno aparelho elétrico e outros materiais aparentemente desconexos para a produção de pequenos robôs que devem ser imaginados pelos participantes. O resultado foi muito legal e as crianças (e adultos também) tiveram uma tarde criativa e de muito envolvimento com a atividade proposta.

Valeu pessoal!!!

Coloco aqui algumas imagens que ilustram o processo:

 

Robô artista de Jean Tinguely

Não é de hoje que artistas tem se apropriado de máquinas para produzir seu trabalho.

Jean Tinguely é um dos meus favoritos.

 

 

 

Jean Tinguely (Friburgo, 1925 – Friburgo, 1991) foi um escultor suíço.

Foi um dos fundadores do Nouveau réalisme (Novo Realismo), um movimento artístico que elege os materiais e elementos derivados da realidade cotidiana, como os desperdícios da sociedade de consumo, transformando-os em obras de arte. A sua obra denuncia uma estética e uma conceptualização próximas do dadaísmo. As esculturas, numa espécie de celebração da ciência e do progresso tecnológico que marcou o após-guerra, são máquinas satíricas com funções e formas diversas, normalmente inúteis e absurdas, com movimentos descoordenados.

Paradigmático da sua obra, a escultura Chariot MK IV , 1966, constituída por um conjunto de rodas e de engrenagens assamblados para produzir uma máquina que simula ter uma função.

Em trabalhos anteriores, estas máquinas eram realizadas para produzir desenhos abstractos, numa crítica ao expressionismo abstrato que se valia do gesto espontâneo e de certa forma gratuito e vulgarizado.

Outra obra famosa foi a escultura que apresentou no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, cuja função foi a de se auto-destruir. Mais tarde, produz eventos multimédia de grande escala, exteriores, nos quais o espectador é encorajado a interagir com as suas grandes esculturas.

A introdução de movimento físico real nas obras de arte, que se tornava mais frequente na década de 50, na produção criativa de alguns autores, entre os quais Tinguely, permitiu a constituição de uma corrente artística, designado por arte cinética.

Fonte – https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Tinguely