Arquivo mensal: abril 2016

Robô artista de Jean Tinguely

Não é de hoje que artistas tem se apropriado de máquinas para produzir seu trabalho.

Jean Tinguely é um dos meus favoritos.

 

 

 

Jean Tinguely (Friburgo, 1925 – Friburgo, 1991) foi um escultor suíço.

Foi um dos fundadores do Nouveau réalisme (Novo Realismo), um movimento artístico que elege os materiais e elementos derivados da realidade cotidiana, como os desperdícios da sociedade de consumo, transformando-os em obras de arte. A sua obra denuncia uma estética e uma conceptualização próximas do dadaísmo. As esculturas, numa espécie de celebração da ciência e do progresso tecnológico que marcou o após-guerra, são máquinas satíricas com funções e formas diversas, normalmente inúteis e absurdas, com movimentos descoordenados.

Paradigmático da sua obra, a escultura Chariot MK IV , 1966, constituída por um conjunto de rodas e de engrenagens assamblados para produzir uma máquina que simula ter uma função.

Em trabalhos anteriores, estas máquinas eram realizadas para produzir desenhos abstractos, numa crítica ao expressionismo abstrato que se valia do gesto espontâneo e de certa forma gratuito e vulgarizado.

Outra obra famosa foi a escultura que apresentou no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, cuja função foi a de se auto-destruir. Mais tarde, produz eventos multimédia de grande escala, exteriores, nos quais o espectador é encorajado a interagir com as suas grandes esculturas.

A introdução de movimento físico real nas obras de arte, que se tornava mais frequente na década de 50, na produção criativa de alguns autores, entre os quais Tinguely, permitiu a constituição de uma corrente artística, designado por arte cinética.

Fonte – https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Tinguely